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a inibição elétrica e química na polispermia

Existem dois tipos de inibição à polispermia: a inibição química (lenta) e a elétrica (rápida). 

Depois que o espermatozoide alcança o oócito e suas membranas se fundem, ocorre o bloqueio vitelínico. Esse bloqueio consiste na rápida despolarização da membrana do oócito, ou seja, o potencial de membrana fica positivo. Isso impede que outros espermatozoides continuem a fecundar o oócito. Essa despolarização é a inibição elétrica da polispermia e tem caráter rápido, dura cerca de um minuto.

 

 

 

 

 

 

 

 

Além disso, para continuar inibindo a polispermia após a repolarização da membrana, também acontece a reação zonal. Esta reação causa mudanças nas propriedades químicas da zona pelúcida e o endurecimento da mesma através da liberação de enzimas pelos grânulos corticais que estão logo abaixo da membrana plasmática do oócito. Dessa forma, impede a ligação de outros espermatozoides à zona pelúcida e, assim, impede a polispermia. Os grânulos também agem sobre a própria membrana do oócito, modificando-a para que ela se torne impermeável aos espermatozoides. Assim, tem-se a inibição química, de caráter lento

por Maíra Lelis
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